Os pouco mais de 34 km da PE 45 já estão sendo recuperados. A execução é da empresa mineira TAMASA e o investimento previsto é de 23 milhões de reais.
A ordem de serviço da obra foi assinada pelo Governador Eduardo Campos no último dia 2 de setembro no Palácio do Campo das Princesas, por ocasião do lançamento do Plano de Infraestrutura Rodoviária de Pernambuco – Caminhos da Integração. Dividido em quatro eixos, o projeto contemplo obras de triplicação, duplicação, conservação e restauração de rodovias federais e estaduais que cortam Pernambuco.
Ao todo, 82 rodovias estaduais (PEs), ou seja 2.729, 51 km, vão receber serviços de conservação, que incluem ações tapa-buracos, preventivas, rotineiras, corretivas, serviços de sinalização, drenagem, limpeza e capinação.
Outras 37 PEs, ou seja 1.269,90 km passarão por obras de restauração, com serviços de recapeamento ou reconstrução de base e do revestimento e sinalização. Mais 30 PEs, totalizando 548,8 km, vão receber as chamadas obras de implantação, que consistem em construção de nova rodovias, serviços de terraplenagem, drenagem, pavimentação e sinalização.
Orçado em R$ 1,98 bilhão, o plano abrange um total de 1.973 quilômetros de estradas, além R$ 40 milhões que serão utilizados para serviços de manutenção e R$ 18 milhões para implantação de sinalização.
A rodovia PE-45
Além de ser um corredor fundamental de ligação entre duas rodovias federais, a BR101 e a BR. 232, a rodovia é a principal ligação entre Escada e Vitória de Santo Antão, duas cidades estratégicas para o desenvolvimento econômico da mata-sul e de Pernambuco.
Estes municípios são, atualmente, dois dos principais destinos de investimentos do setor industrial do Estado. Juntas somam quase 200 mil habitantes e PIB superior a 1,1 bilhão de reais (dados da Condepe/Fidem de 2008), representando 1,6% do PIB estadual e cerca de 34% do produto interno bruto de toda Mata-sul.
Toda dinâmica dos novos investimentos implantados recentemente em Vitória e Escada fizeram o fluxo na PE-45 aumentar muito nos últimos anos, até porque são empreendimentos que recebem e geram impacto no Complexo Portuário de SUAPE e a rodovia é o principal corredor de ligação entre o Porto e a BR 232. Por isso mesmo, veículos que há cinco anos raramente eram vistos nesta rota, hoje são vistos com frequência, como, por exemplo, carretas transportando conteineres e veículos especiais transportando grandes equipamentos.
A obra é responsabilidade da Temasa, empresa com 35 anos, com sede em Belo Horizonte, MG e que já atua em Pernambuco na implantação da PE 256 (Arcoverde).
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