Tanto o João Cândido como o Zumbi tiveram os seus cronogramas atrasados por vários motivos, incluindo o atraso de mais de um ano na entrega dos guindastes encomendado pelo EAS que seriam usados na construção dos navios. O João Cândido começou a ser construído em 2008. Em maio do ano passado o navio foi lançado ao mar, num evento que contou com a presença do ex-presidente Lula e da então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, atual presidente do País.
Geralmente, depois do lançamento ao mar são necessários três meses para o acabamento e mais um trimestre para montagem. Na época, a previsão era que o João Cândido seria entregue em dezembro de 2010 e o Zumbi em junho deste ano, o que não ocorreu.
Machado veio ao Recife participar da primeira aula do curso de engenharia naval da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Também esteve presente no evento o presidente do EAS, Agostinho Serafim Júnior, que afirmou vou falar com a imprensa, mas esse não é o momento.
Ainda no evento, Machado argumentou que o EAS já é um estaleiro de quinta geração. Os empreendimentos desse tipo constroem um navio num período de sete a 17 meses. Os estaleiros asiáticos entregam um navio tipo Suezmax (tipo do João Cândido) de oito a nove meses.
Machado revelou alguns números grandiosos do EAS. Atualmente, o EAS detem 10% do mercado de Suezmax e 7,48% dos navios tipo Aframax que estão sendo construídos no mundo, comentou. O EAS vai construir 15 navios do Promef I, sete navios do Promef II, o casco da plataforma P-55 e sete navios sondas que foram encomendados por US$ 8,1 bilhões.
Jornal do Commercio
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