CNI pede reforma tributária para aumentar competitividade de empresas

O gerente-executivo de Políticas Econômicas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, afirmou há pouco que o Brasil precisa atualizar seu sistema tributário para reduzir a desvantagem que os empresários brasileiros enfrentam na competição no mercado internacional. “O sistema tributário é fonte de custos que mitigam a competitividade dos produtos brasileiros”, afirmou.

Segundo ele, o grande atraso é provocado por uma legislação que é extensa, confusa e, muitas vezes, gera a bitributação, o que encarece os produtos brasileiros no mercado internacional. Castelo Branco defendeu a implantação de um Imposto de Valor Agregado Único, para harmonizar a tributação sobre o consumo, a exemplo do que já fizeram diversos países.

O representante da CNI apresentou uma série de propostas do setor para a reforma tributária, entre elas, reduzir a zero todas as alíquotas de IPI sobre bens de capital, eliminar a incidência cumulativa de um tributo sobre outro e reduzir a alíquota de contribuição patronal incidente sobre a folha de salários.

As declarações foram feitas na conferência que discute o impacto do modelo tributário brasileiro na competitividade das empresas. O debate faz parte do ciclo de conferências sugerido pelo presidente da Comissão de Finanças, deputado Cláudio Puty (PT-PA), para discutir a reforma tributária. O evento ocorre no plenário 4.
Tempo real:10:56 – Tributação atual prejudica produção e investimentos, diz CNC08:36 – Audiência discute impacto da reforma tributária na competitividadeReportagem – Rachel Librelon

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