Agora que a Cidade da Copa entrou na reta final da definição de como os 240 hectares serão ocupados, os grandes projetos a serem instalados no local ganham um contorno mais claro. Uma das opções cogitadas anteriormente e agora confirmada é a criação de uma área educacional de 10 hectares, capaz de receber um campus universitário de grande porte, com 40 mil alunos.
O que vai ou não sair do papel e como sairá do riscado depende da demanda, do que o mercado pede. Mas o diretor-presidente do Consórcio Arena Negócios, Marcos Lessa, diz que já há interessados em ocupar a área educacional.
Recebemos interessados tanto de universidade privada quanto de pública, comenta, sem revelar a origem das sondagens.
Em um primeiro momento, por exemplo, será construído um hotel com 350 quartos. Mas uma das áreas do complexo é prevista para uso misto e pode ganhar um outro hotel de porte similar. Mas esse uso misto significa dizer que a área terá ocupação flexível, para ser desenvolvida de forma ao mesmo tempo planejada, porém atendendo à demanda dos investidores interessados no negócio.
Na leitura de Lessa, o Recife pode ser a subsede com o maior legado para o pós-Copa, justamente pelo perfil de desenvolvimento urbano na Zona Oeste da Região Metropolitana do Recife. Ele diz que a meta é tirar do papel boa parte da Cidade da Copa até o Mundial 2014, para marcar o histórico do empreendimento como uma experiência memorável do evento esportivo.
Entre os princípios elencados no desenvolvimento do projeto está também a concepção de novos modelos de habitação, trabalho, entretenimento e educação. A Cidade da Copa será a cereja do bolo do desenvolvimento da Zona Oeste, comenta o executivo.
A 3,5 quilômetros de lá, por exemplo, a Pernambuco Construtora já iniciou as obras de um conjunto de 64 prédios enquadrados no programa Minha casa, minha vida, um investimento de R$ 250 milhões. Isso além de outros projetos, como um novo Alphaville anunciado para a BR-232.
Jornal do Commercio
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